Intervenção psicológica na dislexia
Intervenção psicológica na dislexia – Antes de se decidir qual o plano terapêutico é necessário uma análise sobre a situação da criança, ao nível das suas competências pessoais e de personalidade, social, familiar e escolar.
Intervenção psicológica na dislexia
A dislexia constitui-se como um perturbação da escrita e da leitura, com prejuízo nas tarefas de cariz verbal. A criança poderá apresentar dificuldades ao nível visual e fonológico.
Antes de se decidir qual o plano terapêutico é necessário uma análise sobre a situação da criança, ao nível das suas competências pessoais e de personalidade, social, familiar e escolar, de forma a perceber qual o contexto onde a criança está inserida e qual a representação que tem da escola, dos seus constituintes e de si própria.
De seguida torna-se premente uma avaliação psicológica, com o objetivo de perceber quais as funções/processos envolvidos na aprendizagem da leitura e da escrita que poderão estar em défice.
Após a avaliação psicológica, realiza-se um plano terapêutico que contempla o trabalho das componentes cognitivas, emocionais, familiares/sociais e escolares.
No que diz respeito à componente cognitiva, envolve a reabilitação neurológica e o treino cognitivo e de reeducação.
Nesta componente realça-se o trabalho e a estimulação das seguintes funções (funções envolvidas no processo de aprendizagem da escrita e da leitura):
– Percepção visual e processo de acesso ao léxico;
– Percepção auditiva;
– Memória visual;
– Memória auditiva;
– Memória de trabalho;
– Atenção (manutenção e/ou focalização);
– Áreas de associação.
– Capacidade de planeamento
– Leitura e escrita.
Quanto à componente emocional envolve um trabalho psicológico que se refere à promoção do ajustamento psicoemocional da criança, pois por norma, estas crianças poderão apresentar problemas ao nível da autoestima, do autoconceito e da autoeficácia.
Não podemos esquecer também que deverá existir um trabalho com os pais e com os professores (componente familiar/social e escolar), não só de forma a haver aceitação desta realidade da criança e do seu ritmo de trabalho, como também para fornecer suporte, quer aos pais como aos professores, desenvolvendo em conjunto estratégias de trabalho e de estimulação para a superação da problemática da criança.
A par com este trabalho, e caso seja necessário, articula-se com a terapia da fala, de forma a ser realizada terapia fonoaudiológica (por exemplo), que pode auxiliar na fala e na pronúncia e, consequentemente, na perturbação da criança, especialmente ao nível da escrita.
Obrigado pelo vosso interesse e espero ver-vos em breve na nossa clínica em Lisboa.
Dr. Sérgio Filipe Pereira – Psicólogo em Lisboa
Clínica de psicologia ITAD
Psicólogo, Terapeuta da Fala e Terapeuta Ocupacional
Psicóloga na Clínica do Itad em Lisboa
Clínica de Psicologia ITAD
Av. Almirante Reis nº59 1ºEsq 1150-011 Lisboa – Portugal
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