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Suicídio

De acordo com a Psiquiatria, a insanidade mental está presente em mais de 90% dos casos de Suicídio: a depressão como a mais frequente, estando os distúrbios de personalidade, a esquizofrenia, o alcoolismo e outras dependências entre as mais comuns patologias a ele associadas. Embora a solidão e o abandono na velhice constitua igualmente um importante.

Dados sobre o Suicídio

Em Portugal, a taxa de Suicídio situa-se entre os 65 e estende-se para lá dos 70 anos, com maior incidência no sexo masculino e mais marcado na região sul. As estatísticas ditas oficiais, fornecem-nos apenas uma infima visão do problema. A nível global, o Suicídio continua a ser uma das três principais causas de morte entre os 15 e os 24 anos, sendo uma prioridade política para todos os membros europeus. Esta idade corresponde à adolescência e a um período escolar, fase de reorganização psiquica é pois, uma fase propícia à reativação de vulnerabilidades psicológicas pelo que, se torna crucial dirigir o enfoque para os comportamentos de risco, no seio do grupo de pares.

Muitos dos jovens com pensamentos de Suicídio, apresentam perturbações afetivas e de personalidade. As perturbações de ansiedade durante a adolescência constituem um risco acrescido para o surgimento subsequente de depressão, comportamentos aditivos e insucesso escolar.

De acordo com a nossa experiência com jovens, nas Clínicas de Psicologia no ITAD em Lisboa, revela-nos que os comportamentos suicidiários correspondem não só a uma crise individual, como que a uma falência nas tarefas do desenvolvimento mas significam ainda, uma forma de comunicação poderosíssima, do seu sofrimento e de acabar com ele.

As estratégias para abordar a prevenção do suicídio ou comportamentos autolesivos exigem um esforço conjunto, entre os nossos técnicos profissionais e os membros familiares. Ambas partes têm que estar envolvidas no processo terapêutico de forma a prestar o máximo de cuidado e prevenir situações ou oportunidades de suicídio. É igualmente importante a rapidez com que se preste serviços ao paciente. Após os primeiros sinais de comportamentos suspeitos, marque um consulta rápida com os nossos Técnicos .

A Escola pode constituir-se como o palco privilegiado para desenvolver problemáticas como o Suicídio, algo que intimida e melindra, sobretudo se pensarmos que uma parte dos jovens com comportamentos lesivos não recorre a cuidados de saúde mental. A atuação e prevenção devem adequar-se a cada público alvo e faixas etárias, com todas as complexidades que cada um acarreta, numa lógica de articulação de serviços, em prol da saúde mental dos cidadãos.