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Alzheimer

Postado por sergio, em 30 Junho 2013 na Blog

Imagine o que é viver a mesma recordação ou informação todos os dias e senti-la como se estivesse a acontecer pela primeira vez. Quem sofre de Alzheimer vive constantemente dependente de outras pessoas que a possam ajudar no seu dia a dia pois sem memória e outras capacidades cognitivas não somos capazes de viver na sociedade atual.

O que é o Alzheimer?

A demência é uma patologia cerebral que afeta gravemente várias capacidades cognitivas como a memória e o pensamento. Pessoas com demência têm muitas vezes dificuldade em pensar e falar claramente, recordar acontecimentos recentes e aprender coisas novas. Ao longo do tempo, torna-se difícil realizar atividades diárias e cuidar de si. Existem muitas causas da demência, mas a doença de Alzheimer é a causa mais comum da demência nos idosos.

A começa geralmente doença após os 65 anos e o risco de a desenvolver aumenta com a idade, mas existem casos raros em pessoas mais joAlzheimervens. Cerca de 5 por cento de homens e mulheres com idades entre os 65 e os 74 anos têm a doença de Alzheimer e quase metade das pessoas de 85 anos ou mais idade podem ter a doença. É importante notar, contudo, que não é uma parte normal do envelhecimento.

A doença de Alzheimer tem origem no nome do Dr. Alois Alzheimer, um médico alemão. Em 1906, o Dr. Alzheimer verificou mudanças no tecido cerebral de uma mulher que morreu deivido ao aparecimento de uma doença mental invulgar. Encontrou pedaços anormais e pacotes emaranhados de fibras. Os aglomerados são denominados de placas amilóides e os emaranhados são chamados de emaranhados neurofibrilares. Hoje em dia, estas placas e emaranhados no cérebro são considerados sinais da doença de Alzheimer.

Esta doença é caracterizada pela atrofia geral (morte traseira) do córtex cerebral, com a acumulação de proteínas em placas neuriticas (senis) no córtex e emaranhados neurofibrilares no cérebro.

O sintoma inicial da doença é geralmente a perda de memória. Deficiências no comportamento e declínio nas atividades da vida diária tornam-se mais evidentes à medida que a neurodegeneração progride. O factor de risco mais importante para a doença é o avanço da idade, mas a hereditariedade também desempenha um papel significativo.

Várias classes diferentes de medicamentos estão disponíveis para tratar vários aspectos da deficiência mental, no entanto, estes tratamentos não retardam a progressão da doença. Uma vez que se tem a demência, os pacientes necessitam de assistência diária pois chegam a ficar totalmente dependentes. Imagine só a levantar-se de uma cadeira para ir buscar água e quando lá chega não se lembra o que ía fazer ou ir a um local fora de casa e não se lembrar de onde está nem como regressar.

Embora o exercício físico, uma dieta saudável e atividades mentalmente estimulantes sejam úteis para o paciente, não são preventivas. A estimulação cognitiva realizada por neuropsicólogos tem-se mostrado retardante da doença de Alzheimer.

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